O que é
cidadania?
Ser cidadão
é respeitar e participar das decisões da sociedade para melhorar suas
vidas e a de outras pessoas. Ser cidadão é nunca se esquecer das pessoas que
mais necessitam. A cidadania deve ser divulgada através de instituições
de ensino e meios de comunicação para o bem estar e desenvolvimento da nação.
A cidadania
consiste desde o gesto de não jogar papel na rua, não pichar os muros,
respeitar os sinais e placas, respeitar os mais velhos (assim como todas às
outras pessoas), não destruir telefones públicos, saber dizer obrigado,
desculpe, por favor e bom dia quando necessário... até saber lidar com o
abandono e a exclusão das pessoas necessitadas, o direito das crianças carentes
e outros grandes problemas que enfrentamos em nosso país.
Como surgiu
a cidadania?
A idéia de
cidadania surgiu na Idade Antiga, após a Roma conquistar a Grécia (séc. V
d.C.), se expandindo para o resto da Europa. Apenas homens (de maior) e
proprietários de terras (desde que não fossem estrangeiros), eram cidadãos.
Diminuindo assim a idéia de cidadania, já que mulheres, crianças, estrangeiros
e escravos não eram considerados cidadãos.
Na Idade
Média (2ª era - séc. V até XV d.C.), surgiram na Europa, os feudos (ou fortalezas
particulares). A idéia de cidadania se acaba, pois os proprietários dos feudos
passaram a mandar em tudo, e os servos que habitavam os feudos não podiam
participar de nada.
Após a Idade
Média, terminaram-se as invasões Bárbaras, terminando-se também os feudos,
entrando assim, em uma grande crise. Os feudos se decompõem, formando cidades e
depois países (Os Estados Nacionais).
Entra a 3ª
era (Idade Moderna - séc XV ao XVIII d.C). Os países formados após o
desaparecimento dos feudos foram em conseqüência da união de dois grupos: o Rei
e a Burguesia.
O Rei
mandava em tudo e tinha um grande poder, graças aos impostos que recebia. Com
todo esse dinheiro nas mãos, o rei construía exércitos cada vez mais fortes,
além de dar apoio político à Burguesia.
Em
conseqüência dessa união, a Burguesia ficava cada vez mais rica e era ela quem
dava apoio econômico aos Reis (através dos impostos).
Com o tempo,
o Rei começou a atrapalhar a Burguesia, pois ele usava o poder para
"sacaneá-la". A Burguesia ficava cada vez mais rica e independente,
vendo o Rei como um perigo e um obstáculo ao seu progresso. Para acabar com o
Absolutismo (poder total do Rei), foram realizadas cinco grandes revoluções
burguesas:
- Revolução Industrial;
- Iluminismo (Revolução Filosófica);
- Revolução Francesa (A maior de todas);
- Independência dos Estados Unidos;
- Revolução Inglesa.
Todas essas
cinco revoluções tinham o mesmo objetivo: tirar o Rei do poder.
Com o fim do
Absolutismo, entra a Idade Contemporânea (séc. XVIII até os dias de hoje),
surgindo um novo tipo de Estado, o Estado de Direito, que é uma grande
característica do modelo atual. A principal característica do Estado de Direito
é: "Todos tem direitos iguais perante a constituição", percebendo
assim, uma grande mudança no conceito de cidadania.
Por um lado,
trata-se do mais avançado processo que a humanidade já conheceu, por outro
lado, porém, surge o processo de exploração e dominação do capital.
A burguesia
precisava do povo e o convencia de que todos estavam contra o Rei e lutando
pela igualdade, surgindo assim, as primeiras constituições (Estado feito a
serviço da Burguesia).
Acontece a
grande contradição: cidadania X capitalismo. Cidadania é a participação de
todos em busca de benefícios sociais e igualdade. Mas a sociedade capitalista
se alimenta da pobreza. No capitalismo, a grande maioria não pode ter muito
dinheiro, afinal, ser capitalista é ser um grande empresário (por exemplo). Se
todos fossem capitalistas, o capitalismo acabaria, ninguém mais ia trabalhar,
pois não existiriam mais operários (por exemplo).
Começaram a
ocorrer greves (pressão) contra os capitalistas por parte dos trabalhadores,
que visavam uma vida melhor e sem exploração no trabalho.
Da função de
político, o homem passa para a função de consumidor, o que é alimentado de
forma acentuada pela mídia. O homem que consome satisfaz as necessidades que
outros impõem como necessárias para sua sobrevivência. Isso se mantém até os
dias de hoje (idéia de consumo). Para mudar essas idéias, as pessoas devem
criar seus próprios conceitos e a escola aparece como um fator fundamental.
Alguns
pensadores e filósofos:
Para
conhecer mais filósofos e pensadores, aprender tudo sobre filosofia, desde a
Grécia Antiga até a filosofia moderna e contemporânea acesse o Mundo dos
Filósofos - Filosofia Clássica, Moderna e Contemporânea.
Nenhum comentário:
Postar um comentário